sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

O qe Qeresmos,pra onde Iremos???

Estava a conversar com o mais novo morador da gomorra o "Bichão",assim é como o conheço.E estávamos a discutir o qe qeremos para a nossa vida??,e pra onde qeremos ir?? tb(essas foram exatamente as perguntas discutidas).
E ele tentava me convencer qe todos nós sabemos o qe qeremos e ainda mais pra onde qeremos ir,independente de se fazer uma analise dos contextos,das situações qe mudam a todo momento,como se fosso uma ideia fechada e sem parcialidade de mudanças...
Acredito qe eu sei exatamente o qe eu NÃO qero pra mim,( nesse momento) e a escolha seria "não ter escolha" e ir a qalqer lugar é uma ótima escolha,assim estarei a mercê de diferentes situações,vivências,ideias,...não me bitolando a um pseudo-sonho futuro qe nem sei se daqi para amanhã acreditarei mais nele.

P.S:Já conversei isso com tantas outras pessoas,...
P.S:Qando resolvi postar essa música do Arnaldo Batista e Rita Lee estava a ouvir Secos e Molhados por isso qe ela vai na voz de Ney Mato Grosso,tb adorei na voz dele.



JU

Hoje é o Passado desse poema...E qando foi o Passado qe ele está se referindo??



Passado

Trabalho árduo
foi quase um naufrágio
Não paro de pensar
de lembrar

Não consigo desvencilhar de
fotos e situações que vivi
Tento esquecer, aliviar as tensões,
mas não adianta, parece me perseguir
esse tormento sem fim

tento encerar o presente
com mais objetividade
Mas logo vem a verdade,
E ela dói

Lá no fundo ou no raso
Tanto faz machucar o cais,
Onde fica o sonho de olhar para trás
E ver no passado referências para não errar,
Enfim voltar a navegar.

Poema feito em meados do ano 2000,ele com outros escritos nessa mesma época foram achados em um caderno qe recordo-me muito mais desses escritos do qe de qalqer outra coisa nele.Acho ser meus primeiros escritos com relação ao qe achava de mim,do meio em qe estava enserida.Antes disso só lembro-me de umas cartinhas escritas para minha mãe.Estão aí tb as cartinhas para mamãe(esssas não lembro-me do ano,até gostaria de saber a exatidão dessas tb...

Estou a me descobrir...
JU

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Déjàvu às avessas

Tudo tão igual
Tava tudo tão igual
A música
O cheiro
A comida
A Conversa, ...


Tava tudo tão igual
A música
O semblante
O ar
A casa,...


Tava tudo tão igual
A música
A hora
A Construção,...

Tava tudo tão igual
Tava tudo tão igual



Ou já visto.




Ju

O Preço da Libertação

Vejo como um processo, uma desconstrução paulatina e sempre a libertação de alguns valores que se dar em um ambiente que na maioria das vezes exista uma predisposição a ouvir e refletir minimamente.
Penso eu, enquanto mulher e predisposta a libertação nesse sentido numa sociedade como a qual eu estou inserida, como irei dialogar com um estuprador por ex., por uma situação como essa estar ligada ao sexo. Como se daria essa prática? Uma situação com essa me inquieta,... fico a indagar como as pessoas que estão ou meu lado, que tem um apreço por mim, pensa essa situação? Será um preço que irei pagar para a tão esperada igualdade? Esperada por mim e Tb por essas mesmas pessoas. Na verdade o que mais me incomoda é como as pessoas fazem uso do meu discurso a seu favor para se valer de uma falta de atenção enquanto pessoa, a comodidade para não querer perceber a fragilidade de qualquer ser humano. “Tive um estalo agora e refletir que poderia ser o não uso do discurso, poderia ser mesmo simplesmente a escolha da não atenção ou que não visualizou mesmo,até prefiro acreditar” . Só não posso fracassar,nem pedir ajuda e nem em hipótese alguma chorar,...
Todos os dias são dias de decisões solitárias. ( Pouuurra com estar difícil conseguir expor essa idéia) e mais devaneios,devaneios,...
Cansei de sempre ser mulher decidida, valente, sexy, forte,..................Quero ser pessoa-criança e pedir a mão sem valores.
Obrigad@ a todos por me proporcionarem situações como essas, que agora posso refletir a parti de uma dor.




Simplismente JU.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Não existe Nós mais...


Nós não rimos mais
Nós não se entendermos mais
Nós não nos abraçamos mais
Nós não brincamos mais
Nós não conversamos mais
Nós não DANÇAMOS mais
Só nos tocamos com os olhos e nariz!

Nós não nos tocamos mais...

Foto:Tecsano>Areia Branca>Mosqueiro


Ju do Cabrunco

sábado, 21 de novembro de 2009

P.s.: O Tempo Não Pará MESMO


Fico viajando quando estou ouvindo alguma música que começo a entender o que o cara quer dizer nas suas letras, fico extasiada quando isso acontece. E essa percepção, principalmente, fica claro quando estamos a mercê que algum sentimento.
Entendi essa idéia mais uma vez com a frase que dá nome a postagem.
Antes de externalizar as idéias nesse blog resolvi escrever vários textos que chamava de “comida” e pensava que só depois iria alimenta-ló.mas O tempo não parou mesmo para esperar e as situações já escritas,pensadas vão tomando uma outra forma.Como foi o caso do texto In.ten.ção que foi preciso colocar um P.s. .Agora resolvi que irei alimenta-ló quando ele estiver com fome...

...’’A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas idéias não correspondem aos fatos
O tempo não pára”...

Ju Agreste

In.ten.ção

de externalizar os meus mais íntimos devaneios,principalmente os sobre mim.Tive essa idéia depois de uma ótima noite indo pra Gomorra a pé com um brodi onde devaneie todo o percurso,daí resolvi tenta entende-los,escrevendo-os.
Essa música explica um pouco a minhas In.ten.ções .



Eu não escrevo pra ninguém e nem pra fazer música
E nem pra preencher o branco dessa página linda
Eu me entendo escrevendo e vejo tudo sem vaidade
Só tem eu e esse branco e ele me mostra o que eu não
sei

E me faz ver o que não tem palavra
Por mais que eu tente, são só palavras
Por mais que eu me mate, são só palavras

Eu não escrevo pra ninguém e nem pra fazer música
E nem pra preencher o branco dessa página linda
Eu me entendo escrevendo e vejo tudo sem vaidade
Só tem eu e esse branco e ele me mostra o que eu não
sei

E me faz ver o que não tem palavra
Por mais que eu tente, são só palavras
Por mais que eu me mate, são só palavras

Eu me entendo escrevendo e vejo tudo sem vaidade
Só tem eu e esse branco e ele me mostra o que eu não
sei

E me faz ver o que não tem palavra
Por mais que eu tente, são só palavras
Por mais que eu me mate, são só palavras

P.s.: A escolha dessa música já tinha sido feita,mas antes de postada foi bastante analisada por a cantora deixar algumas marcas tanto boas como ruins.Mas ta aí!Tá valendo ainda!

Ju Agreste

Tulipa


Todo processo de polinização de uma flor se dar com o encontro dos esporos (masculino) com a oosfera (feminino) vinda pelo vento ou por um pássaro ou mesmo uma enxurrada dos fluidos,na perfeição da natureza. Muitas coisas na natureza desenvolveram-se para atrair polinizadores; atráves do cheiro,pela dança dos corpos,pelo tato.Nesse encontro a natureza faz seu trabalho de ir sempre à frente,de ter seu objetivo final que a fecundação... A natureza sim segue seu rumo independente de outras forças, no máximo o homem ou a mulher (tb é claro) interrompe, mas nunca vai fazer voltar o seu rumo. A germinação se dar num nicho difícil no meio de grandes árvores, terreno arenoso, desigual e desNivelado, onde os status da forças da natureza interferem com suas opiniões a milênios. Mas ainda semente, a Tulipa, segue seu percurso;e deixar seguir o percurso já é uma ESCOLHA... O sol, não consegue sempre chegar lá, o vento é forte, as dificuldades são enormes. Mas ao seu lado está bem enraizado um Eucalipto que dar uma ‘folhinha’ a essa Tulipa. Existe harmonia. O Eucalipto não opina, mas estar ou seu lado. As árvores maiores e antigas dizem que a Tulipa não pode sair dali, ela tem que seguir seu rumo, fixar-se para que o solo fique protegido, é quase uma imposição da natureza, onde se fala da dignidade da vida, uma condição valorativa daquelas árvores naquele ambiente. Mas tinha algumas poucas árvores que não achavam necessário a sua vinda, achavam-se “auto-suficiente” ao ambiente, em contraponto as antigas, falava-se da indução a terminologia. E o Eucalipto sempre ali com suas raízes bem fixas, fortes e calado. E a Tulipa a germinar, principalmente à noite. O ambiente estava muito conturbado para o seu desenvolvimento. Várias histórias ela, a Tulipa, ouvia que a época não estava boa para o seu desenvolvimento. Ela queria sol, ele não aparecia. Queria água, também não tinha nenhum outro apoio. Os dias e noites foram ficando reflexivas para a linda flor. Exclamações como a escolha a época especifica para a sua vinda ou mesmo se a enxurrada que a fez germinar tinha sido da sua escolha. Como flor de haste ereta, impositiva pela sua altura, a Tulipa, mas flor solitária que pelos seus valores e decisões, ela resolve redirecionar a sua fixação e a sua vinda até por ser uma flor de difícil manipulação pelas condições de sua fixação, solo, clima, sociedade,...

A Ida da Tulipa. Faz 1 ano e quase 5 meses do acontecido.


Tu e Eu

Somos diferentes, tu e eu.
Tens forma e graça
e a sabedoria de só saber crescer
até dar pé.
Eu não sei onde quero chegar
e só sirvo para uma coisa
- que não sei qual é!
És de outra pipa
e eu de um cripto.
Tu, lipa
Eu, calipto.


Gostas de um som tempestade
roque lenha
muito heavy
Prefiro o barroco italiano
e dos alemães
o mais leve.
És vidrada no Lobão
eu sou mais albônico.
Tu,fão.
Eu,fônico.

És suculenta
e selvagem
como uma fruta do trópico
Eu já sequei
e me resignei
como um socialista utópico.
Tu não tens nada de mim
eu não tenho nada teu.
Tu,piniquim.
Eu,ropeu.

Gostas daquelas festas
que começam mal e terminam pior.
Gosto de graves rituais
em que sou pertinente
e, ao mesmo tempo, o prior.
Tu és um corpo e eu um vulto,
és uma miss, eu um místico.
Tu,multo.
Eu,carístico.

És colorida,
um pouco aérea,
e só pensas em ti.
Sou meio cinzento,
algo rasteiro,
e só penso em Pi.
Somos cada um de um pano
uma sã e o outro insano.
Tu,cano.
Eu,clidiano.

Dizes na cara
o que te vem a cabeça
com coragem e ânimo.
Hesito entre duas palavras,
escolho uma terceira
e no fim digo o sinônimo.
Tu não temes o engano
enquanto eu cismo.
Tu,tano.
Eu,femismo.
(Luis Fernando Veríssimo)


Ju Agreste do Cabrunco da Pexte